Financiamento do Itaquerão ainda patina

O financiamento do Itaquerão é um enrosco só. A construtora está tentando convencer o Banco do Brasil a pegar dinheiro – R$ 400 milhões – no BNDES em seu lugar para poder tocar a obra. Daí, a construtora fica devendo ao BB. Deve ser porque ela não conseguiria pegar o dinheiro direto no BNDES dentro do prazo necessário. Antes, era o Banco Votorantim, que já pulou fora. E o BB não aceita negociar com o Corinthians por medo de calote. Para completar, já estão duvidando dos R$ 300 milhões que o clube disse que conseguiria com os naming rights do estádio. Enquanto isso, tudo anda certo no Mineirão.

Da Folha, na coluna da Monica Bergamo

Banco do Brasil retoma negociação para financiar o Itaquerão

O Banco do Brasil retomou a negociação com a Odebrecht para financiar as obras do Itaquerão, candidato a sediar a abertura da Copa do Mundo-2014. A empreiteira garantirá os R$ 400 milhões que o banco tomará no BNDES para repassar para a construção da arena corintiana.

A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada nesta terça-feira na Folha e cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

De acordo com a coluna, a negociação se arrasta porque Banco do Brasil batia o pé e não aceitava garantias do Corinthians –o banco não faz negócios com times de futebol.

O Banco do Brasil foi a alternativa encontrada após o Banco Votorantim se afastar das negociações.

Mão de obra

A Odebrecht começa nesta semana a treinar mão de obra de Itaquera para trabalhar na construção. Há um temor de que, no pico da obra, em meados de 2012, faltem trabalhadores qualificados na região. A empresa precisará contratar cerca de 1.500 pessoas.

E ainda da coluna da Monica Bergamo:

Sonho meu

E o presidente do Santos, Luiz Alvaro de Oliveira Ribeiro, considera “um sonho” a projeção que o Corinthians faz de arrecadar R$ 300 milhões com os “naming rights” do Itaquerão. Acha que o valor não é plausível.

23/08/2011