Mineirão abrir a Copa de 2014 é uma questão de mérito, diz Sérgio Barroso

Artigo do secretário Sérgio Barroso em O Globo:

Questão de mérito

SERGIO BARROSO

A escolha do estádio onde será realizada a abertura da Copa do Mundo de 2014 por critérios técnicos é uma questão de respeito aos cidadãos. A boa gestão, o planejamento, o cumprimento de diretrizes e acordos firmados, o rigor nos prazos, enfim, o profissionalismo deve estar em primeiro plano. Valorizar o contrário de todas essas boas práticas não é a política mais adequada nem o exemplo mais salutar da Copa.

Belo Horizonte, Brasília, Salvador e São Paulo se candidataram a sediar a abertura. Um evento que contará com a presença de 600 jornalistas, cerca de 600 mil turistas, bilhões de telespectadores e uma centena de chefes de Estado. Na final, esperamos que estejam o Brasil e seu adversário. E, claro, que o Brasil conquiste o hexa.

Por toda essa visibilidade é que Minas Gerais formalizou a candidatura e, desde então, redobrou esforços para cumprir todas as recomendações da Fifa. O Mineirão tem feito muito bem o seu dever de casa. Começou as obras de reforma em janeiro de 2010 e vai terminá-las em dezembro de 2012, dentro do prazo. Definiram-se as garantias financeiras em dezembro de 2010, com a assinatura do contrato do Governo de Minas com a empresa Minas Arena. Também foi atendida a recomendação para que as obras fossem custeadas via PPP, com dinheiro da iniciativa privada – e não com investimento direto do poder público.

O desempenho do Mineirão até agora recebeu elogios explícitos e insuspeitos do presidente do Tribunal de Contas da União, Valmir Campelo, responsável pela relatoria de todas as obras da Copa. Ele chegou mesmo a dizer que Minas serve de modelo para outras cidades-sede.

Uma obra depende muito de dinheiro – mas não apenas. Há flutuações do mercado de trabalho e de produtos da construção civil. Até mesmo a meteorologia pode interferir no cronograma. Quanto menor o tempo para a execução da obra, maior o risco de não serem cumpridos os prazos – não é preciso ser engenheiro para saber disso.

Os que acreditam, como eu, numa escolha do local de abertura por critérios técnicos e objetivos gostaram da entrevista do presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao GLOBO. Ele admite que o país possa vir a dar “uma lição de sucesso” na organização. Certamente, esse otimismo se baseia nos bons exemplos que ele colheu na sua visita ao Brasil.

O que Minas oferece a mais é a garantia de que o Mineirão estará pronto em dezembro de 2012 com infraestrutura moderna, conforto e mobilidade eficiente no entorno, sem nada a desejar a qualquer arena do mundo. O que se espera da Fifa é reciprocidade. Torcemos para que a meritocracia seja o principal critério para a escolha da sede da abertura da Copa.

A Fifa já bateu o recorde na demora em definir quem abrirá o Mundial. No caso da África do Sul, a escolha se deu em 27 de junho de 2007. Agora, a decisão está prevista para o próximo 22 de outubro. Faltam pouco mais de mil dias para o começo da Copa – nessa altura do campeonato, correr riscos com projetos que sequer saíram do chão pode ser um aventura temerária.

SERGIO BARROSO é secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo do Governo de Minas.

23/08/2011

Financiamento do Itaquerão ainda patina

O financiamento do Itaquerão é um enrosco só. A construtora está tentando convencer o Banco do Brasil a pegar dinheiro – R$ 400 milhões – no BNDES em seu lugar para poder tocar a obra. Daí, a construtora fica devendo ao BB. Deve ser porque ela não conseguiria pegar o dinheiro direto no BNDES dentro do prazo necessário. Antes, era o Banco Votorantim, que já pulou fora. E o BB não aceita negociar com o Corinthians por medo de calote. Para completar, já estão duvidando dos R$ 300 milhões que o clube disse que conseguiria com os naming rights do estádio. Enquanto isso, tudo anda certo no Mineirão.

Da Folha, na coluna da Monica Bergamo

Banco do Brasil retoma negociação para financiar o Itaquerão

O Banco do Brasil retomou a negociação com a Odebrecht para financiar as obras do Itaquerão, candidato a sediar a abertura da Copa do Mundo-2014. A empreiteira garantirá os R$ 400 milhões que o banco tomará no BNDES para repassar para a construção da arena corintiana.

A informação é da coluna Mônica Bergamo publicada nesta terça-feira na Folha e cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

De acordo com a coluna, a negociação se arrasta porque Banco do Brasil batia o pé e não aceitava garantias do Corinthians –o banco não faz negócios com times de futebol.

O Banco do Brasil foi a alternativa encontrada após o Banco Votorantim se afastar das negociações.

Mão de obra

A Odebrecht começa nesta semana a treinar mão de obra de Itaquera para trabalhar na construção. Há um temor de que, no pico da obra, em meados de 2012, faltem trabalhadores qualificados na região. A empresa precisará contratar cerca de 1.500 pessoas.

E ainda da coluna da Monica Bergamo:

Sonho meu

E o presidente do Santos, Luiz Alvaro de Oliveira Ribeiro, considera “um sonho” a projeção que o Corinthians faz de arrecadar R$ 300 milhões com os “naming rights” do Itaquerão. Acha que o valor não é plausível.

23/08/2011

Folha de S.Paulo: O Mineirão é o recordista na mão de obra feminina

Da Folha:

Mulheres na Copa

Nos canteiros das obras dos estádios para o Mundial de 2014, elas já são quase o dobro da média nacional feminina na construção civil

Rabo de cavalo para prender a cabeleira negra, brincos, aparelho nos dentes, colar, batom e blush. A ex-manicure Jéssica Fidélis de Souza, 20, continua vaidosa, mas deixou para trás a correria no salão de beleza da amiga.

Há três meses, ela trabalha na obra do Mineirão, um dos 12 estádios da Copa de 2014.

Jéssica é uma das 441 mulheres que trabalham na construção das arenas do Mundial. Até agora, a mão de obra feminina representa 5,09% dos operários dos nove canteiros de obra do país.

A participação das mulheres nos estádios da Copa é quase duas vezes maior do que a média delas na construção civil no Brasil. De acordo com a última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor emprega 2,79% de mulheres.

Por cerca de R$ 700 mensais, Jéssica trocou o alicate e os esmaltes pela prancheta e a poeira para ser supervisora de tubulão na nova arena, uma das operações mais delicadas do canteiro.

Tubulões são poços escavados por operários que descem até 15 metros de profundidade para viabilizar a nova fundação do Mineirão.

“Nunca tinha entrado numa obra. Queria ganhar um trabalho de carteira assinada e consegui. O sacrifício valeu a pena”, conta a ex-manicure, de capacete, óculos de segurança e vestida com o uniforme amarelo usado pelos operários na construção.

Segundo João Conçeiro, gerente administrativo e financeiro do consórcio que ergue o novo Castelão, em Fortaleza, o crescimento das mulheres na construção civil “é questão de oportunidade”.

“Isso não está acontecendo por causa do aquecimento do mercado. Elas decidiram agora entrar no setor, que antigamente era exclusivamente masculino, e estão encontrando espaço.”

Para Conçeiro, a participação feminina nas obras dos estádios deve crescer mais nos próximos meses. “As mulheres estão mostrando um nível de detalhamento diferente dos homens. Quando chegar na fase de acabamento, elas vão crescer ainda mais por aqui”, prevê ele.

O Mineirão é o recordista na mão de obra feminina. No canteiro do estádio, 102 mulheres trabalham ao lado de 958 homens. Lá, elas já representam quase 10% da força de trabalho – 9,62%.

“Voltei a morar aqui por causa dessa obra. Estava vivendo em Fortaleza e trabalhava como auxiliar administrativo. Em dois meses, já fui promovida e espero seguir carreira na construção civil. Vou prestar vestibular para engenharia no final do ano”, afirma Renata Santos, 33.

Ela supervisionava tubulação e neste mês virou apontadora na obra da arena.

14/08/2011

Odebrecht diz que Itaquerão só ficará pronto em fevereiro de 2014

Será que vai dar certo com esse atraso? O Mineirão fica pronto mais um ano antes…

da band.com.br:

Itaquerão ficará pronto em fevereiro de 2014

Construtora informa em seu site oficial que obras para o estádio do Corinthians terminarão quatro meses antes do Mundial

Da Redação, com Lancepress esportes@band.com.br

A previsão para o fim das obras no futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, é para fevereiro de 2014. Em seu site oficial, dentro das respostas para perguntas frequentes, a construtora esclarece o prazo para que o provável palco da abertura da Copa de 2014 fique pronto.

“O prazo de execução é de 33 meses. As obras começaram em 30 de maio de 2011 e serão concluídas em fevereiro de 2014”, informa o site da Odebrecht.

Em recente visita ao Brasil, o secretário-geral da Fifa Jeróme Valcke já havia alertado quanto a esse prazo, um pouco maior do que a previsão inicial, que garantia o fim das obras em dezembro de 2013.

“Tivemos as confirmações sobre os estádios e eles devem estar prontos no final de 2013. São Paulo estou pensando mais no começo de 2014. Não temos problema nenhum em recebê-lo em fevereiro. Mas tem de ser fevereiro mesmo, não abril”, afirmou Valcke, em recente visita ao Rio de Janeiro.

Além de esclarecer sobre o prazo para as obras, a Odebrecht faz outros esclarecimentos sobre o futuro estádio corintiano.

16/08/2011

Copa 2014 no UOL: Belo Horizonte dá de goleada nas outras cidades-sede

Saiu no UOL neste sábado (20/8), na seção especial da Copa de 2014. Dá-lhe Mineirão!!!

Obra no Mineirão

Obras do Mineirão - aqui a coisa avança

Belo Horizonte supera todas as sedes da Copa e Mineirão será entregue em 2012

UOL Copa do Mundo 2014, 20/08/2011

Quando o assunto é Copa-2014, Belo Horizonte vem ganhando de goleada das outras 11 sedes. O novo Mineirão com capacidade para 65 mil pessoas será entregue dezembro de 2012, dois anos depois de iniciada a reforma que alterou completamente a arquitetura do estádio. BH é candidata a sediar a abertura do Mundial junto com o Itaquerão, que custará quase o dobro do preço e só será entregue em 2014, três anos depois de iniciada a obra.

A comparação entre Belo Horizonte e outras sedes da Copa é inevitável. A semelhança do modelo mineiro com o modelo usado pelo Corinthians, por exemplo, se restringe à busca do empréstimo junto ao BNDES. O estádio corintiano é privado, o mineiro é do Estado. O atraso das obras no Itaquerão se deve à elaboração de um modelo que possa ser aceito pelo sistema financeiro e esbarra no rigor do BNDES na exigência de garantias de até 130% do valor emprestado. No caso mineiro, o Estado abriu mão da gestão da arena por 25 anos em troca da reforma. Esse contrato é chamado de parceria público-privado.

O sucesso de BH chega a impressionar a burocracia de Brasília, que vem trabalhando com os pedidos de empréstimo para construção das arenas e projetos de mobilidade urbana. Os técnicos em projetos enxergam Belo Horizonte como “ um exemplo no preenchimento de todos protocolos estabelecidos”.

A celebração vem também das obras de mobilidade urbana. Dos oito projetos encaminhados para melhoria dos transportes coletivos da capital mineira, todos foram contratados junto à Caixa Econômica. O dinheiro está no PAC da Copa, na carteira do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O total a ser investido na execução dos projetos é de R$ 1,48 bilhão mas a CEF deve financiar cerca de 80% desse valor: R$ 1,02 bilhão. Continuar lendo

Sete razões para o Mineirão abrir a Copa 2014

Mineirão

  1. O Mineirão estará pronto em dezembro de 2012, com prazo suficiente para ser testado e aprovado, a tempo de ser utilizado na Copa das Confederações.
  2. O Mineirão será o melhor estádio do Brasil, inserido na beleza da Pampulha, no conjunto arquitetônico que marca a obra de Oscar Niemeyer.
  3. O Mineirão é a melhor garantia para um espetáculo de abertura digno da história do futebol brasileiro, pentacampeão do mundo.
  4. O Mineirão será um cartão postal do Brasil para todo o mundo e não apenas um caixote de concreto no meio da cidade.
  5. O Mineirão faz um par perfeito com o Maracanã, que sediará o jogo de encerramento. Os dois têm longa tradição e reconhecimento na história do futebol.
  6. O Mineirão sempre foi um espaço público e continuará sendo depois da Copa, aberto a todos os clubes de Minas e para eventos culturais, religiosos e de outras modalidades esportivas.
  7. O Mineirão pertence ao torcedor, não a um clube. É a casa do futebol em Minas, firme na memória e na paixão dos torcedores do Atlético, do Cruzeiro e do América.

Paulistanos não ligam para a abertura da Copa

Da Folha.com

Moradores de SP não se importam com abertura da Copa 2014

Pesquisa apontou que 60% dos paulistanos não consideram importante que cidade receba jogo inicial

Itaquerão
Para paulistanos, Itaquerão não precisa fazer abertura

A maioria dos habitantes de São Paulo deseja a construção de um novo estádio para a Copa do Mundo de 2014, mas 60% não considera importante que a cidade seja escolhida como local da cerimônia e partida de abertura do evento.

A tendência foi revelada por uma enquete do Datafolha, divulgada nesta sexta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

Segundo a pesquisa, 61% dos moradores de São Paulo apoiam que o Corinthians construa um novo estádio, enquanto 28% se mostraram contrários à construção e 11% manifestaram não ter nenhuma opinião a respeito.

Porém, ao serem interrogados sobre a importância de São Paulo receber a partida inaugural do Mundial, 60% dos consultados disseram que não é “nada importante”, 23% afirmaram que é “um pouco importante” e apenas 17% declararam que é “muito importante”.

Da mesma forma, apenas 53% consideraram que o Mundial trará mais benefícios que perdas à cidade, contra 47% que opinaram o contrário.

São Paulo disputa a cerimônia de abertura da Copa com Brasília, Belo Horizonte, Salvador e até Rio de Janeiro, provável sede da final. O Corinthians iniciou há um mês a construção de um estádio, que custará R$ 820 milhões, graças aos incentivos que recebeu dos governos regional e municipal.

O clube paulista pretendia construir um estádio para 48 mil pessoas, mas aceitou modificar seu projeto e ampliá-lo para 65 mil, a fim de atender às exigências da Fifa. Os incentivos fiscais concedidos ao clube, no entanto, foram condicionados a que o estádio seja escolhido como a sede da partida que abrirá o Mundial.

Segundo o Datafolha, 67% dos paulistanos se opõem ao uso de recursos da Prefeitura no estádio, enquanto 65% também não apoiam a utilização do dinheiro do estado e 62% rejeitam o uso de recursos do governo federal.

A enquete escutou a opinião de 624 habitantes de São Paulo, entre os dia 4 e 5 de agosto, e tem uma margem de erro de quatro pontos percentuais.

19/08/2011

Romário dispara contra SP na abertura da Copa 2014: ‘Por mim, estaria fora’

Do Portal 2014

Romário diz que São Paulo deve ser descartada de abertura da Copa

Para deputado, seria injusto uma cidade com obras atrasadas receber a cerimônia inaugural

Romário

Romário critica andamento de obras

 

O ex-jogador e atual deputado federal pelo Rio de Janeiro Romário criticou hoje (18) a intenção da Fifa e da CBF de realizarem a abertura da Copa de 2014 em São Paulo.

Para o tetracampeão, a capital paulista está bastante atrasada em relação a outras sedes, que começaram as obras para o Mundial há mais de um ano.

“Eu definitivamente já teria descartado São Paulo da inauguração porque acho que é falta de responsabilidade [não ter começado as obras],” disse Romário em entrevista ao “Globoesporte.com”.

“Nós já estamos a três anos e meio de uma Copa do Mundo, algumas obras já começaram há um ano e meio, e São Paulo até agora nada. O incrível é que a Fifa, a CBF, ainda admite que São Paulo possa ser sede de uma Copa do Mundo.”

O ataque do deputado mirou especialmente a situação do trânsito na capital paulista, que há anos sofre com engarrafamentos e lotação excessiva no transporte de massa. “São Paulo tem que fazer algum tipo de obra a nível de mobilidade urbana”, falou o “Baixinho”.

O governo de São Paulo e a prefeitura paulistana anunciaram investimentos de R$ 450 milhões para a mobilidade da região de Itaquera, na zona leste, onde está sendo construído o estádio para a competição. Até o momento, não houve apresentação dos projetos básicos e nem estipulação de um prazo para licitações e começo das obras.

O estádio paulista, o Itaquerão, também foi um dos últimos do Mundial a ter obras iniciadas. A terraplanagem da área começou apenas no final de maio e a entrega já foi adiada para fevereiro de 2014 –a quatro meses do pontapé inicial da Copa.

Além dos atrasos, Corinthians e Odebrecht ainda não assinaram o contrato que oficializa a construção. Outro problema a ser resolvido é a retirada de tubulações da Petrobras no subsolo do terreno.

“Seria justo São Paulo não ser só ser a abertura, como também a final, porque São Paulo é há muitos anos o coração do Brasil, mas a partir do momento que exista em São Paulo alguma coisa. E hoje como não existe nada, não pode pleitear nada”, concluiu o deputado.

18/08/2011

Belo Horizonte é a cidade-sede com mais oportunidades de negócios na Copa

Do Site Sebrae-MG

São 699 atividades, a maioria dos setores de Construção Civil e Turismo

Belo Horizonte é a capital com o maior número de oportunidades de negócios, de acordo com o mapeamento encomendado pelo Sebrae à Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo apontou 699 possibilidades a serem exploradas em nove setores da economia antes, durante e após os eventos esportivos, que serão realizados em 2013 e 2014.

De acordo o mapeamento, o setor de construção civil oferece mais oportunidades de negócios em BH. São 103 atividades que variam desde ao fornecimento de matéria-prima e equipamentos á prestação de serviços. Os outros setores pesquisados foram Tecnologia da Informação (89), Madeira e Móveis (31), Têxtil e Vestuário (60), Turismo (94), Produção Associada ao Turismo (90), Comércio Varejista (84), Agronegócios (88) e Serviços (60).

As 699 oportunidades de negócios foram extraídas de uma lista de 929 atividades nas quais essas empresas podem empreender com grande chance de sucesso. Na relação de oportunidades também estão:, restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas, comércio de reparação e manutenção de equipamentos de comunicação, produtores de eventos, consultorias em gestão empresarial, obras de acabamento, fornecimento de embalagens, serviço de coleta seletiva e tratamento de resíduos, ensino de esportes, fabricação de aguardente, cerveja e chopp e fornecedores de material e mobiliário de escritório, entre outras.

A pesquisa integra o Programa Sebrae 2014 que realizou o mapeamento nas 12 cidades-sedes. Além de listar as oportunidades, o estudo faz um levantamento sobre as dificuldades das empresas em relação à documentação, gestão e sustentabilidade e sugere planos ações para que os empresários possam garantir espaço no mercado.

Outro dado relevante do mapeamento é o índice de densidade das empresas nas atividades dos setores, que oscila entre 0 e 1. Quando maior o índice, maior o número de micro e pequenas empresas concentradas nas atividades. Exemplos são atividades como: fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado, portais e provedores de conteúdo para internet, design e decoração de interiores, operadores turísticos, criação artística, produção de aguardente e bebidas destiladas que têm índice 1. Ou seja, 100% das empresas desses segmentos são micro e pequenas.

Dados MPE/BH (2009)
124.559 micro e pequenas empresas
351.106 empregos gerados

Número de MPEs por setor
10.236 Indústria
7.098 Construção
47.922 Comércio
59.303 Serviços

Número de empregos gerados por setor
49.564 indústria
44.669 Construção
125.076 Comércio
131.797 Serviços

02/08/2011

Saiba tudo da história do Mineirão

MineirãoDa Wikipedia

O Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, é o segundo maior estádio de futebol do Brasil e o 29ª maior do mundo, de acordo com as estimativas do World Stadium. No Brasil é superado apenas pelo Maracanã.

Foi inaugurado em 5 de setembro de 1965 em Belo Horizonte, Minas Gerais, com uma partida entre a Seleção Mineira e o River Plate, da Argentina. Com um público de 73.201, as festividades tiveram direito a música, fogos e paraquedistas. Na partida inicial, o combinado estadual venceu por 1 a 0, com gol do jogador do Atlético, Buglê.

A primeira equipe a jogar um torneio interestadual oficial no Mineirão foi o Esporte Clube Siderúrgica. Campeões mineiros de 1964, eles inauguraram uma era de grandes torneios nacionais jogados no Mineirão. Na Taça Brasil de 1965, jogaram a decisão da chave central contra o Atlético Clube Goianiense. Tendo vencido o primeiro jogo por 3 a 0, saíram atrás do marcador mas viraram a partida para 3 a 1. Na fase seguinte, a decisão da chave centro-sul, o Siderúrgica sucumbiu ante ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, saindo de Porto Alegre derrotados por 3 a 1 e apenas empatando em dois gols no Mineirão.

O primeiro clássico realizado no estádio Mineirão foi pelo campeonato mineiro de 1965. O Cruzeiro vencia o Atlético por 1 a 0 quando, aos 34 minutos do 2º tempo, alguns diretores atleticanos, alegando a marcação de um pênalti irregular, invadiram o campo afirmando que a falta acontecera sobre a linha da área. A partida foi encerrada após o Atlético ter vários jogadores expulsos e o Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.

Organizado pela Federação Mineira de Futebol, a história do campeonato pode ser dividida em duas partes: antes e depois da construção do Mineirão, que foi inaugurado em setembro de 1965. A época chamada de Era Mineirão marca o crescimento do time mais jovem da capital, o Cruzeiro, que assumiu um papel de destaque no cenário esportivo nacional após vencer o Santos de Pelé na final da Taça Brasil. O Atlético é o maior vencedor do torneio, com 40 títulos. Porém, o Cruzeiro é o maior campeão da Era Mineirão, com 22 títulos após 1965, contra 19 do rival.

Muitos talentos do futebol mundial foram vistos pela primeira vez no Campeonato Mineiro. Jogadores como Ronaldo, Reinaldo, Éder Aleixo e Tostão fizeram suas estréias como profissionais neste torneio.

Com a escolha do Brasil como país-sede da Copa do Mundo FIFA de 2014, Belo Horizonte, juntamente com Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre, foi uma das cidades pré-selecionadas para sediar os jogos. Em 2 de fevereiro de 2009 o governo de Minas Gerais apresentou o projeto de modernização do Mineirão. O projeto apresentado assegurou a preservação da fachada original (nos mesmo moldes em que foi realizada a reforma do Estádio Olímpico de Berlim).

Em 31 de maio de 2009 a Fifa anunciou as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, confirmando a capital mineira como uma delas.

Saiba mais sobre a história na Wikipedia do Mineirão